Seria difícil conceber castigo mais demoníaco, pudesse uma tal coisa ser posta em prática, do que abandonar uma pessoa à deriva na sociedade por forma a passar despercebida a todos os seus membros. Se ninguém se voltasse para nós ao ver-nos entrar em casa, se ninguém nos respondesse quando nós falássemos, ou se preocupasse com o que fizéssemos, mas se toda a gente que conhecêssemos nos «desligasse do mundo» e agisse como se fôssemos entidades inexistentes, não tardaríamos a ser tomados de uma espécie de desespero de raiva e impotência, de que a mais cruel das torturas corporais seria um alívio.William James (1842-1910), filósofo e psicólogo
Quem sou eu
. Graduado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina,
. Especialista em Psicologia Clínica (Terapia Relacional Sistêmica) pelo Familiare Instituto Sistêmico.
. Terapeuta de Família e de Casais, possui experiência em intervenções com crianças, adolescentes e adultos.
. Professor e supervisor clínico no curso de Especialização em Terapia Familiar no Instituto Familiare.
jd,
by the way, é sobre isso mesmo a minha tese: a necessidade de reconhecimento - de todos os seus jeitos. somos construçoes sociais - é bem verdade que edificadas sobre terreno e bases pré-definidas.
precisamos conversar mais, né?!
ercy
ps.
james foi importante referência na dissertaçao, que rendeu alguns trabalhos publicados, pois foi um dos teóricos da multiplicidade do self (material, social e espiritual). como é considerado um dos pais da psicologia, com o alemao wilhelm wundt, se poderia dizer q o self pos-moderno nasce com ele também (é uma forçaçao, mas escrevi sobre isto e foi publicado, como tudo o mais que vc diga em letra de forma. rs)
ercy
Caro Ercy, obrigado pelos comentários. Precisamos mesmo trocar umas figurinhas, pois ao estudar o socio-construcionismo e as terapias narrativas, re-encontrei-me com William James - o primeiro encontro, na época da faculdade, não foi muito profícuo hehehe...
Abração
JD